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Este blog tem por objetivo disponibilizar, aos professores, sugestões de atividades que poderão ser desenvolvidas em sala de aula, com alunos do 5º e 9º ano do E. F., a fim de desenvolver habilidades de leitura e resolução de problemas.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. (9ºano)

Quando a separação não é um trauma



       A Socióloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o índice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a média, apesar ou talvez por causa dos divórcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram para conclusões semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estáveis". (...) Uma família unida é o ideal para uma criança, mas é possível apontar pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma é bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependência.”
REVISTA ÉPOCA, 24/1/2005, p. 61-62. Fragmento.



No texto, três pessoas posicionam-se em relação aos efeitos da separação dos pais sobre os filhos: uma socióloga, um professor e o próprio autor. Entende-se a partir do texto que



(A) a opinião da socióloga é discordante das outras duas.
(B) a opinião do professor é discordante das outras duas.
(C) as três opiniões são concordantes entre si.
(D) o autor discorda apenas da opinião da socióloga.



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D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. (9º ano)

A Formiga e a Cigarra



          Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do Sol, da brisa suave do fim da tarde nem do bate-papo com os amigos ao final do expediente de trabalho, tomando uma cervejinha. Seu nome era “trabalho” e seu sobrenome, “sempre”. Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o Sol, curtiu para valer, sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
         Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta, entrou em sua singela e aconchegante toca repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu: sua amiga cigarra, dentro de uma Ferrari, com um aconchegante casaco de visom. E a cigarra falou para a formiguinha:

– Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha toca?

– Claro, sem problema! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu grana pra ir a Paris e comprar essa Ferrari?

– Imagine você que eu estava cantando em um bar, na semana passada, e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... A propósito, a amiga deseja algo de lá?

– Desejo, sim. Se você encontrar um tal de La Fontaine por lá, manda ele pro DIABO QUE O CARREGUE!

MORAL DA HISTÓRIA: “Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine”.

Fábula de La Fontaine reelaborada. http://www.geocities.com/soho/Atrium/8069/Fabulas/fabula2.html - com adaptações.

 Em relação ao texto original da fábula, percebe-se ironia no fato de


(A) a cigarra deixar de trabalhar para aproveitar o Sol.

(B) a formiga trabalhar e possuir uma toca.

(C) a cigarra, sem trabalhar, surgir de Ferrari e casaco de visom.

(D) a cigarra não trabalhar e cantar durante todo o outono.



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D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (9º ano)

Maria vai com as outras em ação



     Os mesmos que hoje adotam Dunga como queridinho, em redes sociais e no twitter,[...] serão os que voltar se-ão contra o técnico da Seleção em caso de fracasso. E o farão sem dó nem piedade. É uma legião de maria vai com as outras, cujo cérebro não resiste à manutenção de uma opinião própria. Seus conceitos e preconceitos migram de forma proporcional à capacidade neuronal de raciocínio: quase nula. Podem cobrar depois.

http://wp.clicrbs.com.br/castiel/2010/06/24/maria-vai-com-as-outras-eletronicos/?topo=77,2,18

Segundo o texto, a expressão “Maria vai com as outras” significa pessoas que

(A) têm pouca capacidade de raciocínio.

(B) adoram o técnico da seleção .

(C) falam mal do Dunga.

(D) seguem a opinião dos outros.



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D11 – Estabelecer relação causa/conseqüência entre partes e elementos do texto. (9º ano)

O Xá do Blá-blá-blá


        Era uma vez, no país de Alefbey, uma triste cidade, a mais triste das cidades, uma cidade tão arrasadoramente triste que tinha esquecido até seu próprio nome. Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos – peixes queixosos e pesarosos, tão horríveis de se comer que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia, mesmo quando o céu estava azul.
      Ao norte dessa cidade triste havia poderosas fábricas nas quais a tristeza (assim me disseram) era literalmente fabricada, e depois embalada e enviada para o mundo inteiro, que parecia sempre querer mais. Das chaminés das fábricas de tristeza saía aos borbotões uma fumaça negra, que pairava sobre a cidade como uma má notícia.

RUSHDIE, Salman. Haroun e o Mar de Histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
 
 
O trecho do texto que indica uma consequência é


(A) “uma triste cidade, a mais triste das cidades”.

(B) “Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos “.

(C) “que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia”.

(D) ”Ao norte dessa cidade triste havia poderosas fábricas”.



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D6 – Identificar o tema de um texto. (9º ano)

Epitáfio


                                                      Sérgio Britto


Devia ter amado mais

Ter chorado mais

Ter visto o sol nascer

Devia ter arriscado mais

E até errado mais

Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado

As pessoas como elas são

Cada um sabe a alegria

E a dor que traz no coração...

[...]

Devia ter complicado menos

Trabalhado menos

Ter visto o sol se pôr

Devia ter me importado menos

Com problemas pequenos

Ter morrido de amor...

[...]

http://letras.terra.com.br/titas/48968/


O tema central da letra da música é


(A) a eternização do amor como solução para os problemas da vida.

(B) o arrependimento por não ter  aproveitado mais as coisas da vida.

(C) a preocupação por não saber o que fazer nas diversas situações de vida.

(D) o sentimento de morte que perpassa todas as simples situações da vida.



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quinta-feira, 12 de maio de 2011

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. (9º ano)

Passo a passo

- A hidratação deve ser feita antes, durante e após a caminhada.


- A desidratação causa diminuição de 30% no rendimento do praticante.

- Gestantes e pessoas na terceira idade têm de tomar mais cuidado com a hidratação. Nesse caso, é essencial levar uma garrafa de água para beber durante a caminhada.

- Não espere ficar com sede para beber água. A sede é o primeiro sinal de desidratação.

- Em até 60 minutos de caminhada, beber somente água é o suficiente.

-Se a caminhada ultrapassar os 60 minutos, a ingestão de bebidas isotônicas ou de água-de-coco é recomendada.

- Nunca faça uma caminhada em jejum. Por serem ricas em fibras e terem carboidratos de baixo índice glicêmico, as frutas são o alimento mais recomendado para antes da prática. Deixe o café da manhã, o almoço ou o jantar para depois.

- É preciso tomar cuidado ao ouvir música no caminho. A distração pode causar acidentes.

- Prefira roupas leves e claras para caminhar. Escolha bem a bermuda: alguns trajes causam assaduras nas coxas.

- Evite caminhar em lugares poluídos e debaixo de sol forte.

- Em um trekking, um tênis adequado, meias novas e uma garrafa de água ou cantil não podem faltar. Chapéu, protetor solar, lanterna, capa de chuva, repelente de insetos e um cajado também são recomendáveis.

(Folhaequilíbrio, São Paulo, 9 mar. 2006, p. 8)


 A finalidade do texto é



(A) fazer propaganda do projeto de um clube.

(B) fazer recomendações para uma boa caminhada.

(C) explicar os benefícios da prática da caminhada.

(D) convocar o leitor a fazer exercícios aeróbicos.



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D6 – Identificar o tema de um texto. (9º ano)

Medidas, no espaço e no tempo, de Stanislaw Ponte Preta




A medida, no espaço e no tempo, varia de acordo com as circunstâncias. E nisso vai o temperamento de cada um, o ofício, o ambiente em que vive.

Nossa falecida avó media na base do novelo. Pobre que era, aceitava encomendas de crochê e disso tirava o seu sustento. Muitas vezes ouvimo-la dizer:

– Hoje estou um pouco cansada. Só vou trabalhar três novelos. Nós todos sabíamos que ela levava uma média de duas horas para tecer cada um dos rolos de lã. Por isso, ninguém estranhava quando dizia que queria jantar dali a meio novelo. Era só fazer a conversão em horas e botar a comida na mesa sessenta minutos depois.

Os índios, por sua vez, marcavam o tempo pela lua. Isso é ponto pacífico, embora, há alguns anos, por distração, eu assistisse a um desses terríveis filmes de carnaval do Oscarito, em que apareciam diversos índios, alguns dos quais, com relógio de pulso.

Sim, os índios medem o tempo pelas luas, os ricos medem o valor dos semelhantes pelo dinheiro, vovó media as horas pelos seus novelos e todos nós, em maior ou menor escala, medimos distâncias e dias com aquilo que melhor nos convier.

Agora mesmo houve qualquer coisa com a Light [companhia de luz] e a luz faltou. Para a maioria, a escuridão durou duas horas; para Raul, não. Ele, que se prepara para um exame, tem que aproveitar todas as horas de folga para estudar. E acaba de vir lá de dentro, com os olhos vermelhos do esforço, a reclamar:

– Puxa! Estudei uma vela inteira.

Comigo mesmo aconteceu de recorrer a tais medidas, que quase sempre medem melhor ou, pelos menos, dão uma idéia mais aproximada daquilo que queremos dizer. Foi noutro dia quando certa senhora, outrora tão linda e hoje tão gorda, me deu um prolongado olhar de convite ao pecado. Fingi não perceber, mas pensei: “Há uns quinze quilos atrás, eu teria me perdido”.

Sérgio Porto



(In Flora Bender e Ilka Laurito, Crônica: história, teoria e prática. São Paulo: Scipione, 1993, p. 96-97)



 Assinale a alternativa que contém a ideia principal da crônica:




(A) “Para a maioria, a escuridão durou duas horas; para Raul, não”.

(B) “Era só fazer a conversão em horas e botar a comida na mesa sessenta minutos depois”.

(C) “Agora mesmo houve qualquer coisa com a Light [companhia de luz] e a luz faltou”.

(D) “todos nós, em maior ou menor escala, medimos distâncias e dias com aquilo que melhor nos convier”.



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